O QUE NÃO ERA PRA ACONTECER
Autor José Freitas de Souza
O que não era prá acontecer
Negro morrendo na Angola
Meninas se prostituindo
E meninos cheirando cola
E muitos pretinho abandonado
Nas ruas sem ir a escola
Na africa e na angola
Criança sem assistência
São pessoas sem ajuda
Pra sua sobrevivência
E em em cada olhar um sinal
Pra nós pedindo clemência
Sem teto e sem asistência
Sem Rémedio e sem comida
Vi esta cena chocante
De uma criança sofrida
Exibida em uma novela
Por nome Pagina da Vida
Prá o nêgro fauta acolhida
Mais atenção e respeito
A vida é um dom de Deus
E todos tem esse direito
Porque somos sangue
Do mesmo sangue
E raça do mesmo jeito
Á Pessoas com preconceito
Mais acho uma coisa feia
Como podemos ser racista
Se nossa vida é alheia
E se temos sangue de negro
Correndo nas nossas veia
Á coisas que me aperreia
E não me deixa feliz
É saber que o racismo
É crime em nosso Pais
E vejo negros morrem a mingua
Nas portas das U.T.I.s
Lembro o nêgro que foi infeli
O ano não lembro mais
Quando dormia em Brasilia
Sem teto sem pão e paz
E ainda foi queimado vivo
Por um grupos de maginais
Se é pra emprêgo estar nos jornais
O anuncio com exigência
Precisa se de Homem e Mulheres
Com tais anos de esperiência
Que sejam estrovertidos
E tenham boa aparência
Se é novela a esperência
Para o nêgro treabalhar
Homem o papeu é mordomo
E se é Mulher é babá
Porteiro ou conzinheira
Xofé ou dona de bar
Me doi no peito só em pençar
Na vida dos africanos
Do Médico não tem asistência
É criança no chão rolando
Muitos vitimas da malária
E outros de fomem agonizando
E o tempo estar se passando
E uns diz o tempo mudou
O negro hoje é liberto
Mais é porque voce não reparou
Que a lei auria foi assinada
Mais pouca importancia deixou
Quando a Princeza assinou
Foi porque ela já sabia
Que a habolição estava proxima
E negro pra nada lhe serveria
Eram pobres e analfabetos
E por isso lhe deram alforria
Pra assinar a lei auria
Crêio que ela penssou
Escravos já não nus servem mais
E mesmo a abolição chegou
E assinou o papel
E da vida pra história passou
E como heroina ficou
Estão escrito nos papeis
Os negros foram liberto sem direito
Pelos seus patrões infiéis
E a mesma lei que os libertou
Esta mesma transformou
Os barões em córonéis
José Freitas de Souza
O Poeta Popular
Em - 11/10/2006
O que não era prá acontecer
Negro morrendo na Angola
Meninas se prostituindo
E meninos cheirando cola
E muitos pretinho abandonado
Nas ruas sem ir a escola
Na africa e na angola
Criança sem assistência
São pessoas sem ajuda
Pra sua sobrevivência
E em em cada olhar um sinal
Pra nós pedindo clemência
Sem teto e sem asistência
Sem Rémedio e sem comida
Vi esta cena chocante
De uma criança sofrida
Exibida em uma novela
Por nome Pagina da Vida
Prá o nêgro fauta acolhida
Mais atenção e respeito
A vida é um dom de Deus
E todos tem esse direito
Porque somos sangue
Do mesmo sangue
E raça do mesmo jeito
Á Pessoas com preconceito
Mais acho uma coisa feia
Como podemos ser racista
Se nossa vida é alheia
E se temos sangue de negro
Correndo nas nossas veia
Á coisas que me aperreia
E não me deixa feliz
É saber que o racismo
É crime em nosso Pais
E vejo negros morrem a mingua
Nas portas das U.T.I.s
Lembro o nêgro que foi infeli
O ano não lembro mais
Quando dormia em Brasilia
Sem teto sem pão e paz
E ainda foi queimado vivo
Por um grupos de maginais
Se é pra emprêgo estar nos jornais
O anuncio com exigência
Precisa se de Homem e Mulheres
Com tais anos de esperiência
Que sejam estrovertidos
E tenham boa aparência
Se é novela a esperência
Para o nêgro treabalhar
Homem o papeu é mordomo
E se é Mulher é babá
Porteiro ou conzinheira
Xofé ou dona de bar
Me doi no peito só em pençar
Na vida dos africanos
Do Médico não tem asistência
É criança no chão rolando
Muitos vitimas da malária
E outros de fomem agonizando
E o tempo estar se passando
E uns diz o tempo mudou
O negro hoje é liberto
Mais é porque voce não reparou
Que a lei auria foi assinada
Mais pouca importancia deixou
Quando a Princeza assinou
Foi porque ela já sabia
Que a habolição estava proxima
E negro pra nada lhe serveria
Eram pobres e analfabetos
E por isso lhe deram alforria
Pra assinar a lei auria
Crêio que ela penssou
Escravos já não nus servem mais
E mesmo a abolição chegou
E assinou o papel
E da vida pra história passou
E como heroina ficou
Estão escrito nos papeis
Os negros foram liberto sem direito
Pelos seus patrões infiéis
E a mesma lei que os libertou
Esta mesma transformou
Os barões em córonéis
José Freitas de Souza
O Poeta Popular
Em - 11/10/2006
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