LAMENTO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO
Autor: José Freitas de Souza
Já escrevi histórias de amor
Relampago chuva e curisco
Fiz versos nas vaqueijadas
Coloquei gado no aprisco
Hoje firmo o pençamento
Para falar do lamento
Das águas do são francisco
Fais mais de quinhentos anos
Que este os Indios com certeza
Batizaram por ópara
Este filho da natureza
O qual hoje sem ser cuidado
Mesmo assim é conssagrado
A nossa maior riqueza
Admirando a repreza
Em quanto o sol se escondia
Contemplei triste um barulho
Que entre as pedras surgia
E desabafei minhas mágoas
Chorando ao ouvir as águas
Que desta forma dizia
Caro poeta hoje em dia
Só se ouve a falação
Dentro das salas de aulas
No radio e na televizão
É campanha e mais campanha
E o homem nem se banha
Pra esta situação
Falar da poluição
Isso não é novidado
Falo do homem feróz
Que fere a integridade
De um imenso rio caldaloso
Que mesmo sendo precioso
É vitima da crueldade
Só se ver em vilas e cidades
Roça industria e distritos
A inconciêcia humana
Gerando grandes conflitos
As águas mais poluida
Pondo risco a nossa vida
Deixando o planeta aflito
O homem sem pençar nisso
E querendo ser o sabichão
Tenta resouver o problema
Mais desgraça a situação
Ao invés de preservar
Quer é me assassinar
Com a tal transposição
É tamanha á ingratidão
Do homem com o criador
Desfazer o que Deus fês
Com o seu imenso amor
No noredeste abençoado
Não precisa ser sangrado
O nosso rio não sinhor
O homem não tem temor
Carinho nem compreenção
Ao invés de revitalizar
Pra mudar a situação
Só pensam em lhe aterrar
E á suas águas transpotar
Para outra região
Se Deus não deu a região
Do Rio Grande do Norte
Paraiba e Pernambuco
um rio caudaloso e forte
É porque Deus não queria
Ver Pernambuco e Bahia
Sofrendo com sua morte
Revitalizar é o móte
Mais não vejo ninguem se mexendo
O homem estar mais agressivo
A flora desaparecendo
Por causa do assoriamento
Nosso rio a passos lentos
Cada dia estar morrendo
É veneno e mais veneno
Jogado dentro do leito
Cacos de vidros e dejetos
Esgoto decendo de êito
Suas águas contaminando
E os Peixes se acabando
E a pesca sem ter mais jeito
So Deus é quem é perfeito
Ao contemplar nossa vóz
Deu ao Ceará seis rios
Alem do açude de óros
Paraiba o rio piancó
O Rio Grande rio seridó
E o são francisco pra nós
O homem inveja nós
E quer matar nosso chicão
O nordeste já é rico em rios
Pra quer a transposição ?
Vão caçar o que fazer e deixe o rio viver
Pra o progresso na nação
Ó Homem sem coração
Só porque está no poder
Quer transpor o nosso rio
Só pra se aparecer
Exaltando se perante os seus
Contra a vontade de Deus
Deixando o povo á sofrer
Seu poeta é triste saber
O quanto o homem é feróz
São poucos os que cuidam de mim
Pra eles não tenho vêz nem voz
Mais perdou e esqueço as máguas
Porque a romaria das águas
vem ai pra lutar por nós
José Freitas de Souza
O Poeta Popular
Sobradinho/ Bahia
Homenagem do POETA FREITAS
Ao nosso querido Rio São Francisco
Sobradinho 04/10/2013
Já escrevi histórias de amor
Relampago chuva e curisco
Fiz versos nas vaqueijadas
Coloquei gado no aprisco
Hoje firmo o pençamento
Para falar do lamento
Das águas do são francisco
Fais mais de quinhentos anos
Que este os Indios com certeza
Batizaram por ópara
Este filho da natureza
O qual hoje sem ser cuidado
Mesmo assim é conssagrado
A nossa maior riqueza
Admirando a repreza
Em quanto o sol se escondia
Contemplei triste um barulho
Que entre as pedras surgia
E desabafei minhas mágoas
Chorando ao ouvir as águas
Que desta forma dizia
Caro poeta hoje em dia
Só se ouve a falação
Dentro das salas de aulas
No radio e na televizão
É campanha e mais campanha
E o homem nem se banha
Pra esta situação
Falar da poluição
Isso não é novidado
Falo do homem feróz
Que fere a integridade
De um imenso rio caldaloso
Que mesmo sendo precioso
É vitima da crueldade
Só se ver em vilas e cidades
Roça industria e distritos
A inconciêcia humana
Gerando grandes conflitos
As águas mais poluida
Pondo risco a nossa vida
Deixando o planeta aflito
O homem sem pençar nisso
E querendo ser o sabichão
Tenta resouver o problema
Mais desgraça a situação
Ao invés de preservar
Quer é me assassinar
Com a tal transposição
É tamanha á ingratidão
Do homem com o criador
Desfazer o que Deus fês
Com o seu imenso amor
No noredeste abençoado
Não precisa ser sangrado
O nosso rio não sinhor
O homem não tem temor
Carinho nem compreenção
Ao invés de revitalizar
Pra mudar a situação
Só pensam em lhe aterrar
E á suas águas transpotar
Para outra região
Se Deus não deu a região
Do Rio Grande do Norte
Paraiba e Pernambuco
um rio caudaloso e forte
É porque Deus não queria
Ver Pernambuco e Bahia
Sofrendo com sua morte
Revitalizar é o móte
Mais não vejo ninguem se mexendo
O homem estar mais agressivo
A flora desaparecendo
Por causa do assoriamento
Nosso rio a passos lentos
Cada dia estar morrendo
É veneno e mais veneno
Jogado dentro do leito
Cacos de vidros e dejetos
Esgoto decendo de êito
Suas águas contaminando
E os Peixes se acabando
E a pesca sem ter mais jeito
So Deus é quem é perfeito
Ao contemplar nossa vóz
Deu ao Ceará seis rios
Alem do açude de óros
Paraiba o rio piancó
O Rio Grande rio seridó
E o são francisco pra nós
O homem inveja nós
E quer matar nosso chicão
O nordeste já é rico em rios
Pra quer a transposição ?
Vão caçar o que fazer e deixe o rio viver
Pra o progresso na nação
Ó Homem sem coração
Só porque está no poder
Quer transpor o nosso rio
Só pra se aparecer
Exaltando se perante os seus
Contra a vontade de Deus
Deixando o povo á sofrer
Seu poeta é triste saber
O quanto o homem é feróz
São poucos os que cuidam de mim
Pra eles não tenho vêz nem voz
Mais perdou e esqueço as máguas
Porque a romaria das águas
vem ai pra lutar por nós
José Freitas de Souza
O Poeta Popular
Sobradinho/ Bahia
Homenagem do POETA FREITAS
Ao nosso querido Rio São Francisco
Sobradinho 04/10/2013
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